O meme da Luiza pegou.
ou
O bordão da Luiza pegou.
Existe uma preocupação tão grande, das pessoas hoje em se
mostrarem intelectuais, que se privam de coisas que não fazem mal algum. A
discussão sobre uma brincadeira na internet, ganha proporções monstruosas, pelo
simples fato de ninguém assumir que curte um novo bordão ou meme, como se chama
o bordão virtual. Que mal há em se repetir um bordão como esse? "Todos
estão aqui... menos a Luiza que está no Canadá!" Muito melhor curtir uma
frase como esta, do que o suposto estupro, que já foi desmentido pelos participantes,
mas mesmo assim continuam falando sobre o caso. Desde muito pequena, escuto
meus pais, que jamais entraram na net, repetirem bordões da época deles, alguns
que utilizamos até hoje, "tô certa ou tô errada?". Até os bordões que
o Chaves ou Chapolin usavam, tornaram-se clássicos no cotidiano de todos (menos
da Luiza rsrs). O filósofo Mario Sérgio Cortella, em seu livro "Qual é a
tua obra", afirma que a sociedade está evoluindo numa velocidade
assustadora. Creio que é essa rapidez que assusta os "pretensos"
intelectuais. Algo que levaria meses
para ser disseminado, hoje o é em segundos. Resolvi escrever sobre isso porque
me impressiono com a quantidade de pessoas que faz questão de reiterar no
facebook que não assiste ao BBB, que não gosta da Luiza, que não votou no Lula
e que odeia a corrupção. Mas o que temos atualmente? Respondo minha própria
indagação. O BBB é mais uma vez líder de audiência (e ninguém assiste), a Luiza
é a pop star da vez (porque já voltou do Canadá), o Lula foi eleito por 2 vezes
(ele é mágico, porque ninguém votou nele) e a corrupção? Essa me nego a comentar,
porque se tem um lugar que não se consegue entrar, sem que seja por voto
popular, é no governo. Então meus amigos, vamos nos preocupar seriamente com o que é sério, e assumir que
gostamos de rir e que bordão desse tipo não faz mal à ninguém.

Marcelo Gastaldi é sem sombra de dúvida o autor dos mais conhecidos bordões da atualidade. Ele popularizou dois personagens, marcando definitivamente a história da televisão brasileira, dublando Chaves e Chapolim. Marcelo, que morreu em 1995 de pneumonia, tornou-se um ícone, inclusive para os amantes do seriado mexicano.

Sem dúvida, Marisa Leal é uma das vozes mais marcantes da tv. Ela foi responsável pela criação do bordão do Baby da Família Dinossauro, que tornou a série um sucesso. Marisa também emprestou sua voz para She-Ra, Lucy do Charlie Brown, Brenda do Barrados no Baile e Ariel da Pequena Sereia. Hoje, sem dúvida, Marisa é uma das mais conhecidas e conceituadas dubladoras do Brasil.

Garcia Jr. é o autor do bordão mais conhecido do desenho He-Man. Garcia também dublou, quando criança, o Pica-Pau, McGyver do Profissão Perigo e a maioria dos filmes do Arnold Schwarzenegger. Hoje, é uma das vozes masculinas mais requisitadas.

Mário Monjardim é o criador de vários bordões famosos na tv. Além do já famoso ” Scooby-Doo, cadê você meu filho?”, Monjardim também criou o tradicional grito do Capitão Caverna e o “O que é que há, velhinho?” do Pernalonga, que originalmente era “Como vai Doutor?”. Mário Monjardim é considerado um dos grandes mestres da dublagem brasileira, um referencial para qualquer um do meio.

Orlando Drummond é o responsável pelos mais conhecidos bordões infantis. É dele o “Eu sou o Marinheiro Popeye” do Popeye e o “Tá limpo”, do Alf – O ETeimoso. Com sua voz marcante, Drummond também já fez parte da Escolinha do Professor Raimundo.

Older Cazarré por muito tempo foi um dos principais dubladores dos desenhos da Hanna-Barbera, sendo responsável pela famosa canção do Dom Pixote e do Zé Colméia, com o tradicional “He He Hei Catatau”. Older também foi responsável pela voz do carteiro Jaiminho em Chaves e do Homem-Garra de He-Man.
Cazarré morreu em 1992, vítima de uma bala perdida, que o atingiu enquanto dormia, em seu apartamento em Copacabana.

José Santacruz faz parte da antiga geração de dubladores. É dele o famoso bordão do Dino da Família Dinossauro. Santacruz não força muito a mudança de voz, quando ele fala, logo vem à lembrança um dos seus vários personagens. Ele já atuou na Praça é Nossa e no Zorra Total, fazendo o personagem Jojoca.

Newton Mota foi o dublador oficial do Bruce Willis no Brasil, mas foi com o Lion, do ThunderCats que ele ficou bastante conhecido. Mota também já faleceu.

Rodney Gomes foi responsável pelo famoso “Lá vai a triônica, a Formiga Atômica” do desenho da Formiga Atômica, mas realmente ficou conhecido pela dublagem do Garoto Prodígio, o Robin.
Rodney morreu em 2006, vítima de diabetes, aos 70 anos.

Marthus Mathias também imortalizou um personagem. É difícil escutarmos Fred Flintstone gritando “Wiiiiilmaaaaaa” com outra voz. Espírita, Marthus morreu em 1995, acreditando que Fred Flintstone era uma entidade espiritual, dada a intensa relação entre ele e o personagem.
Colaboração: Infantv
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