quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Acabou o calor

Uhulllllll, o ar-condicionado já está trabalhando firme e forte novamente :)

Decisão TST

Direito do empregador de consultar SPC antes de contratar é reconhecido


A decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que reconheceu o direito de uma empresa consultar o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) antes de contratar seus funcionários merece destaque. Apesar de valer apenas para um caso específico ocorrido em Sergipe, o julgamento pode embasar futuras ações semelhantes que envolvam empregadores que recorrem ao banco de dados de órgãos de proteção ao crédito antes da contratação.

Polêmicas à parte, vale destacar o argumento do ministro do TST Renato de Lacerda Paiva, relator do recurso, de que o empregador tem todo o direito de pesquisar o histórico do candidato a ser contratado. “Se a administração pública, em praticamente todos os processos seletivos que realiza, exige dos candidatos, além do conhecimento técnico de cada área, inúmeros comprovantes de boa conduta e reputação, não há como vedar ao empregador o acesso a cadastros públicos como mais um mecanismo de melhor selecionar candidatos às suas vagas de emprego’, disse. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

Bom Dia :)

"Quero a delícia de poder sentir as coisas mais simples".
(Manuel Bandeira)



terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Socorrooooooo... Meu ar-condicionado estragou...

Comentário sobre o artigo do Professor Zezinho:

Miriam Montibeller

Creio que o que o Professor escreveu nesse artigo é praticamente uma verdade absoluta. A educação estética, se trabalhada com efetividade, tornar-se-ia a solução para vários problemas sociais, que hoje estão fora de controle. De início, o exemplo que o autor fez questão de utilizar: de um menino aparentemente frágil, mas com a "alma talhada pela música e pelas inspirações elevadas de seu coração", que consegue aprender a arte da guerra e chegar ao trono sem perder a sua essência, é um incentivo enorme a muitas crianças que têm uma enorme sensibilidade e sentem-se fragilizadas por serem assim, quando, na verdade, essa sensibilidade deveria ser trabalhada para jamais ser perdida com o tempo: ao contrário, deveria ser incentivada. É claro que é necessário desenvolver em nossas crianças seus potenciais mais implícitos, para que suas mentes tenham com o que se ocupar, nas horas de ócio, fazendo com que elas se tornem "criativas". Como não sou nenhuma expert nesse negócio de razão e emoção (pra mim, tudo tem que ser pela emoção rs), não consegui compreender a frase: "Sem uma educação estética adequada, a sensibilidade nos animaliza, pois seu peso é preponderante no nosso modo de ser". Não comentarei nada sobre ela, até que eu saiba seu real significado dentro do artigo. O pulo do gato é a provocação que o autor faz ao leitor, ao pedir que se observe o que é sentido ou o que é pensado quando se está só e em silêncio. Ao afirmar que "a imaginação reflete a qualidade da nossa vida interior", o autor deixa claro que nossa imaginação é nosso raio-x intelectual. Fiz minha autoanálise e gostei muito do resultado. Perguntei ao meu marido e também foi muito satisfatória sua resposta. Ao encontrar um amigo, fiz a pergunta a ele, que me respondeu dizendo que em suas horas de ócio, sua preocupação é passar a fase do jogo no vídeo-game. Destaco aqui que esse meu amigo tem 35 anos e é casado. Não estou recriminando meu amigo, até porque é necessário sim, que se tenha esse tipo de ocupação (eu também tenho - a diferença é que eu jogo Atari e ele X-Box rs), ela talvez não deveria ser a primeira a ser citada quando questionado sobre algo tão abrangente. Ao citar Erich Fromm, o autor assina seu artigo com muito esmero. Fromm escreveu um livro que se chama "A arte de amar", e ele é perfeito ao relatar essa arte que não se restringe somente ao amor homem e mulher. Ao falar da importância da mãe para o desenvolvimento do filho, ele dá um tiro certeiro, pois de acordo com a minha experiência, o que é sentido pelo filho é muito mais assimilado do que as coisas que são ensinadas verbalmente. Em se tratando de experiências de vida, a melhor maneira de não se deprimir com experiências desagradáveis é retirarmos somente o que de bom e de evolutivo  essa experiência nos causou (sempre fica algo de positivo). O que foi ruim, que se perca no tempo e no espaço... Ao falar das artes marciais, o Professor foi um gigante, pois posso comprovar cada palavra que foi escrita em seu artigo: "habilidades físicas, virtude moral, equilíbrio, senso de justiça, segurança de si e respeito aos outros". Sim, o karatê, por exemplo, se bem orientado por um Sensei virtuoso, pode ser a solução para que não ocorram inúmeros conflitos entre crianças, jovens e até adultos. Concluindo então, a educação estética torna, sim, as pessoas bem melhores, de corpo e de mente.

A qualidade da imaginação

Uma terça-feira linda de viver pra todos!!!



Bom Dia

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Bom Dia

Que venha mais uma semana.  Pior que começo a segunda com uma dor de cabeça de matarrrr.  Vamos ver se melhora rápido.

Boa Segunda a todos...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Boa Noite

A vida...

Uma ratinha apaixonada (Autor: Júlio Emílio Braz)

O Gui trouxe um livrinho pra casa para ler.  Como a leitura era um pouco complicada para ele, eu decidi fazer um resuminho pra facilitar.  Fiquei encantanda com o que li (sempre fico rs).  Então vou dividir com vocês.  Abaixo o texto que escrevi para ele ler.  Realmente, não há como duvidar do amor.  Ele é a única verdade da vida.  Quando o Gui chegou no final da leitura do meu texto ele me questionou: "mãe, não é Deus, o mais poderoso do mundo?".  Eu respondi: "Sim filho, como Deus é amor, a resposta continua correta". 


Uma Ratinha Apaixonada

            Certo dia, um ratinho foi à casa da sua namorada para pedir a seu pai sua mão em casamento.  O pai da ratinha ficou muito bravo, pois como todos os pais, achava sua filha a mais bela e perfeita de todas as ratinhas.  Para ele, o ratinho era muito magricelo e fraco e por isso não conseguiria proteger sua amada filhinha.

            Sem se preocupar com o amor que o ratinho sentia pela sua filha, o pai não aceitou o casamento e mandou o ratinho embora.

            A mãe tentou convencer o pai de que os dois ratinhos eram jovens, e por esse motivo agiam daquela maneira.  A mãe disse que o pai pensava assim, porque ele já nasceu grande, nunca foi jovem.  Mas isso ela falava para zombar dele, já que ele não entendia o amor dos jovens.

            Para resolver o problema, o pai decide que precisa arrumar um marido para a filha.  E o marido precisa ser a pessoa mais forte e poderosa do mundo.  Depois de pensar um pouco , ele decide que o sol é o ser mais forte e poderoso.  O pai e a mãe da ratinha saem à procura do sol.

            Ao encontrar o sol, o pai explica a situação do casamento para ele.  O sol agradece por ter sido lembrado, mas explica que o temporal é muito mais forte e poderoso que ele, pois quando o temporal aparece, o sol se esconde.  O pai vai conversar com o temporal.  Ele diz que o sol está enganado, pois o ser mais forte e poderoso do mundo é o vento, pois o vento sopra as nuvens do temporal.  Já o vento ao conversar com o pai da ratinha, diz que o temporal não faz ideia de como o rochedo é forte e poderoso, pois ele nem se mexe quando o vento sopra.  O pai da ratinha vai conversar com o rochedo, que por sua vez, diz que o mais forte do mundo é o touro, pois o touro afia seus chifres no rochedo e tira pedaços dele cada vez que isso ocorre.  O pai já cansado de tanto procurar, vai então conversar com o touro.  O touro o recebe muito bem, mas acha graça de ser chamado de forte e poderoso.  Ele explica que se fosse tão poderoso, não seria preso por um cordame (corda).  O cordame é o mais forte e poderoso do mundo.  Assim que o pai inicia a conversa com o cordame, ele já explica que sem dúvida alguma, ele não é o mais forte do mundo, pois ele está se desfazendo aos poucos.  O pai da ratinha pergunta o que está acontecendo com ele.  O cordame explica para o pai da ratinha, com muita calma: “É senhor Rato, todo dia um rato bem magricela vem aqui e me rói, um pouquinho de cada vez.  Ele sim, é mais forte do que eu.  O pior é que o danado sempre diz que não quer me fazer mal e que fica me roendo de tristeza.  O pobrezinho está apaixonado por uma ratinha, mas não pode casar com ela, porque o pai acha ele muito Graco pra cuidar dela.  Como alguém pode ser tão cego para não perceber o que está bem diante de seus olhos???”. 

            O cordame explica para o Sr. Rato, que a mais poderosa força do mundo é o amor, e que todos somos fortes quando temos algo importante por que lutar.

            O pai percebendo que o ser mais forte e poderoso do mundo era exatamente o ratinho que queria casar com sua filha, aceita o casamento na hora.

            O mais legal de toda essa estória, é que foi tudo ideia da ratinha, que combinou  com o sol, o temporal, o vento, o rochedo, o touro e o cordame, provando mais uma vez, que o amor sempre supera os desafios.  O amor sempre é vencedor!

Bom Dia

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Facebook pode virar ferramenta da Justiça na Inglaterra

O site de relacionamentos Facebook pode virar ferramenta da Justiça na Inglaterra. Esta semana, o jornal The Telegraph anunciou que a Corte Superior de Justiça inglesa autorizou que uma parte fosse citada pelo Facebook num processo comercial. Em 2009, a mesma corte já tinha autorizado a citação de um réu pelo Twitter.
De acordo com a reportagem do jornal britânico, não é a primeira vez que um juiz inglês permite a citação por meio de redes sociais. A diferença é que, agora, a decisão partiu da Corte Superior de Justiça. Grosso modo, a corte pode ser equiparada aos tribunais de segunda instância no Brasil.
Tanto na citação por Twitter como na pelo Facebook, a decisão foi baseada na dificuldade de encontrar a parte. No caso de 2009, o réu só era conhecido pelo seu apelido no Twitter. Dessa vez, no entanto, a parte tinha nome e sobrenome — Fabio de Biase — e endereço.
A AKO Capital, empresa que gerencia investimentos, acusa a corretora de ações TFS de cobrar mais comissão do que teria direito e pede na Justiça que a corretora devolva 1,3 milhões de libras (R$ 3,7 milhões). Biase é funcionário da TFS. Ele foi intimado na sua casa, mas o juiz da corte superior aceitou pedido da AKO para que ele também fosse citado pelo Facebook porque existiam dúvidas de que o endereço conhecido era ainda onde ele morava.
Antes de decidir, o juiz questionou a TFS se eles poderiam confirmar que a conta pertencia mesmo ao Fabio de Biase processado e que ele acessava o site regularmente. Os advogados da TFS, então, apresentaram as evidências: Biase tinha entre seus amigos na rede social funcionários da TFS e, recentemente, havia aceitado pedidos de amizade, o que comprovaria seus acessos à conta.

Ubuntu

Um antropólogo estudava os usos e costumes de uma tribo na África, e porque ele ...estava sempre rodeado pelas crianças da tribo, decidiu fazer algo divertido entre elas; Conseguiu uma boa porção de doces na cidade e colocou todos os doces dentro de um cesto decorado com fita e outros adereços, e depois deixou o cesto debaixo de uma árvore.

Aí ele chamou as crianças e combinou a brincadeira, que quando ele dissesse “já”, elas deveriam correr até aquela árvore e o primeiro que agarrasse o cesto, seria o vencedor e teria o direito de comer todos os doces sozinho.

As crianças se posicionaram em linha, esperando pelo sinal combinado.

Quando ele disse “Já!”, imediatamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo juntas em direção do cesto. Todas elas chegaram juntas e começaram a dividir os doces, e sentadas no chão, comeram felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e indignado perguntou por que elas tinham ido todas juntas, quando só uma poderia ter tido o cesto inteiro.

Foi ai que elas responderam: - “UBUNTU!!!” “Como um só de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?“

UBUNTU significa: - “EU SOU, PORQUE NÓS SOMOS!”

Às vezes a gente pensa que vem pra África pra ensinar a eles, quando na verdade a gente tem muito do que aprender com eles.

“Alegrai-vos com os que se alegram, e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábio aos seus próprios olhos.” (Romanos 12:15.16)

Boa Noite...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Antoine de Saint-Exupéry

"Os contos de fadas são assim.  Uma manhã, a gente acorda e diz: 'Era só um conto de fadas...'  E a gente sorri de si mesma.  Mas, no fundo, não estamos sorrindo.  Sabemos muito bem que os contos de fadas são a única verdade da vida".

Bom Dia

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O amor do Pequeno Príncipe

Quando comprei o livro "O amor do Pequeno Príncipe", eu não fazia a menor ideia do que eu encontraria em suas páginas.  Estou maravilhada...  O livro (que não é bem um livro), dá para ler em 10 minutos.  Mas o que está escrito nele é de uma grandiosidade absurda.  Na verdade, são as cartas que Exupéry escreveu para uma moça de 23 anos, oficial da Cruz Vermelha, que ele teve um relacionamento durante o último ano de sua vida (1943).  Ele a chama em suas cartas,  de "menininha".  Suas palavras são comoventes.  Ele sofre, sofre muito por amor. 

Recomendo a leitura (depois de ler "O Pequeno Príncipe"), mas precisa estar com alma receptiva para compreender suas palavras.  É lindo demais...

Acabei de receber. Marcello, obrigada por buscar pra mim

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Frase de Charles Simmons

"Nenhum homem tem o direito de agir como quiser, exceto quando ele quer fazer o certo".

Princípios, meios e fins

José Francisco dos Santos

 A ação humana é sempre orientada para algum objetivo, alguma finalidade, independente da importância que essa finalidade venha a ter. Ao conjuntos dos objetivos e propósitos que podemos ter com nossas ações e intenções, chamamos genericamente de FINS.
Para que os fins sejam atingidos, precisamos dos MEIOS, ou os instrumentos que nos possibilitam atingir os objetivos. Se a ação dependesse apenas desses dois itens, então poderíamos fazer qualquer coisa, de qualquer modo. Daí vem a famosa frase de Maquiavel: “os fins justificam os meios”. Com essa frase, ele dava a entender que, por exemplo, na busca e manutenção do poder, que era o caso que ele tratava especificamente, tudo pode ser feito: perseguir e sabotar opositores, falsificar, fingir, mentir, etc. Se o objetivo for atingido, então valeu a pena, e a ação está, assim, justificada [e o que não faltam são adeptos de Maquiavel].
Ora, o que delimita nossos meios e fins são os PRINCÍPIOS. Se temos princípios, então nem todo fim e nem todo meio será lícito ou justificável. Digamos que tenhamos o nobre objetivo de reduzir o déficit da previdência social e garantir que o sistema previdenciário não venha a sofrer interrupção no futuro por quebra de orçamento. Esse é o fim. Um meio possível para atingi-lo é , por exemplo, decretar a morte compulsória dos idosos aos, por exemplo, 75 anos, diminuindo assim os encargos previdenciários, os gastos com o sistema de saúde, etc. Por que uma lei desse tipo não pode ser decretada? Exatamente porque fere um princípio fundamental, o do direito à vida. Como princípio, ele se impõe sobre nós, de modo que não podemos suprimi-lo.
Mas no Direito, como também em muitas outras áreas, há quem sustente que não se devem levar em consideração os princípios, porque eles não são sempre determinados, e alguns são bastante discutíveis, não havendo acordo sobre eles. Isso é conhecido como “positivismo jurídico”. É derivado da tendência que chamamos genericamente de “positivista”, de só dar valor ao que é cientificamente demonstrado, relegando a segundo plano o que é objeto de discussão, como é o caso dos princípios éticos, das crenças religiosas e das discussões filosóficas em geral. Assim, para o Direito, valeria apenas a lei escrita, que deveria ser obedecida e pronto.
A Segunda Guerra Mundial e as atrocidades cometidas – legalmente - pelo nazismo e pelo socialismo totalitário fizeram renascer a discussão acerca da existência de uma lei natural, anterior às nossas leis escritas, que não podemos deixar de considerar. Essa lei natural pode ser concebida como o conjunto dos nossos princípios. Eles podem ser de ordem religiosa ou filosófica, mas não podemos abrir mão deles, sob pena de abrir as portas para a implantação de regras que atentem contra tudo o que consideramos nobre e importante.
Atualmente, é forte a propaganda em favor da regra maquiavélica de que os fins justificam os meios. O aborto, por exemplo, é mostrado como um meio aceitável de controle de natalidade, ou para garantir a liberdade da mulher. Distribuímos preservativos para as crianças como meio para evitar o contágio de DST’s e a gravidez precoce. Com alguns fins até nobres e outros nem tanto, vamos nos perdendo nos meios e enfraquecendo nossos princípios, na vida pessoal, nas relações sociais ou na regulação jurídica da nação.
A força moral é a maior que podemos ter, como indivíduos ou como povo. Quando a perdemos, decretamos nossa falência.

Frase do dia

Acabou o carnaval...

Bom Dia :)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

É possivel educar o gosto?

José Francisco dos Santos
Nossa atividade escolar sempre esteve voltada, na maior parte dos seus esforços, para a educação intelectual, para o aprendizado de informações acerca dos inúmeros aspectos da realidade. O intelecto - a parte racional - ocupa-se com os juízos de verdade ou falsidade acerca do que se afirma, e sempre foi considerado o elemento mais refinado e nobre da nossa humanidade. Podemos chamar ao conjunto de regras que regem nossa razão de “Lógica”. Mas, anteriores e mais importantes que os juízos de verdadeiro e falso, estão os juízos de bom ou mau, que se referem àquilo que, na conduta prática da vida, podem produzir benefícios ou malefícios ao indivíduo e à sociedade. Trata do que é justo ou injusto, certo ou errado, virtude ou vício. A essa área, costumamos chamar de “Ética”. A educação ética é de importância capital. Já dediquei alguns artigos a ela, e percebo que o tema está ganhando mais espaço na mente e no coração das pessoas, o que é um ótimo sinal.
Mas há uma instância ainda mais básica e anterior a tudo isso, que costumamos, com muito frequência, ignorar. Trata-se da dimensão mais diretamente sensível da nossa experiência, o modo como primeiro captamos os dados que nos chegam aos sentidos, como estes afetam nossa alma e marcam nossos afetos. A essa área podemos chamar de “Estética”. Embora a palavra tenha significados derivados e específicos, refiro-me aqui ao estudo desse componente da nossa psique, que forma nossas primeiras impressões sobre o mundo (e me parece bastante válida a máxima segundo a qual a primeira impressão é a que fica). A sensibilidade está na raiz da nossa percepção, e os juízos que ela emite (belo/feio, agradável/desagradável, prazeroso/doloroso) constituem também, de certa forma, o alicerce das nossas concepções éticas e intelectuais.
Como sujeitos reais e práticos, somos o resultado da constituição dessas três instâncias em nós. Não adianta saber intelectualmente um monte de verdades e não ter a sabedoria prática para viver bem, do ponto de vista ético. Isso forma um ser humano partido. Do mesmo modo, parece-me impossível, ou pelo menos difícil demais, uma conduta ética genuína sem uma sensibilidade bem orientada. Desse modo, a estética deveria ser a preocupação fundamental da educação das crianças. Mas aqui se coloca a grave questão que intitula esse artigo: é realmente possível educar o gosto, ou seja , uma educação estética é viável? Em que medida?
Não pretendo fornecer aqui uma resposta simplória, mas sim trazer o leitor interessado para o coração de uma genuína pergunta filosófica. Estamos diante de uma área da realidade que nos instiga, traz-nos um problema que excita nossa mente a refletir. Primeiro, para compreender o problema, depois, para verificar se ele é mesmo relevante e, posteriormente, para tentar buscar respostas. Em filosofia a pergunta é muito mais importante que a resposta, pois uma boa pergunta nos tira da comodidade e nos coloca diante de um problema que exige análise e reflexão. Essa é a alma da filosofia. Daí, não adianta simplesmente repetir a resposta deste ou daquele teórico, mas avaliá-las à luz da realidade para acatá-las ou não, ou, ainda melhor, propor outra ideia que pareça mais adequada. Esse é também o espírito da verdadeira ciência.
Pois bem, o artigo de hoje não poderá fazer nada mais que levantar o problema, pois a página já está acabando. Mas, se conseguir deixar alguns leitores com a pulga atrás da orelha, já terá atingido o objetivo. Na sequência, procurarei desenvolver melhor a ideia, na esperança de que isso não fique cansativo demais. Mas posso ainda aventar um efeito negativo do que chamo de “má educação estética”. As músicas e imagens apelativas, que excitam a sensibilidade das crianças, desenvolvem nelas, cedo demais, a sensualidade. A criança não tem capacidade de julgar nada disso do ponto de vista moral, muito menos intelectual, mas sua sensibilidade capta, armazena e desenvolve os estímulos, criando um certo “gosto” que, uma vez estabelecido, marca a afetividade e terá forte repercussão na sua postura moral e no seu desenvolvimento intelectual. Será que podemos fazer o inverso disso, proporcionando experiências estéticas positivas, que contribuam para a formação de uma personalidade mais integrada? Esta me parece uma questão de primeira grandeza, à qual dedicarei mais alguns textos.

PM-SC: Um depoimento imperdível (19 fev 2012)

Do 2o. Tenente da Policia Militar, Omar Correa Marotto, um depoimento excepcional e de leitura obrigatória, que o blog edita com prazer pelo seu profundo significado e de real interesse público, agradecendo ao missivista, via e-mail:

"Caro jornalista Moacir Pereira,
como assíduo leitor de sua coluna peço vênia para utilizar este esse espaço democrático a fim de discorrer sobre um assunto bastante comentado ultimamente nos mais diversos canais de comunicação, qual seja, o salário paga ao Policiais/Bombeiros Militares e Policiais Civis dos Estados Membros. Para situar melhor seus leitores, gostaria de informar que os profissionais que atuam na Segurança Pública de Santa Catarina trabalham em regime de escala de serviço, tais como: 24x48; 12x24/12x48 , entre outras. Esclarecido esse primeiro ponto passo a discorrer sobre “simplicidade” do nosso serviço diário, para depois deliberar acerca da remuneração do profissional da segurança pública.
Quero dizer que as assertivas aqui apresentadas foram construídas ao longo de 18 anos de serviços prestado a Polícia Militar de Santa Catarina, portanto, são as minhas verdades, as minhas impressões, as minhas vivências, porém revestidas de uma certa propriedade.
Passamos a discorrer sobre a rotina de serviço de um Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil quando em escala de serviço, que é bastante simples, como é de conhecimento público:
a) O Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil toma mais decisões num dia de serviço do que muitos outros profissionais em um ano, e olha que quando as fazemos precisamos analisar em uma fração de trilhonessímo de segundos se ela esta de acordo com os nosso regulamentos disciplinares, com a legislação em vigor, e no caso dos militares, se não contraria o RDPMSC e o CÓDIGO PENAL MILITAR, que aliás prevê pena de morte para o militar em caso de guerra. Não podia ser diferente, nossas decisões impactam diretamente na vida da sociedade em geral.
b) O Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil quando escalado para o serviço também realiza partos. Isto mesmo, somos especialistas em realizar partos em nossas viaturas, paradas ou em movimento. Somos a ÚNICA CATEGORIA DO MUNDO especialista em auxiliar no trabalho de parto por telefone. Quando uma parturiente esta em trabalho de parto ela não liga para o profissional da saúde que a assiste, ela liga pra onde, para o 190 ou 193. E nós que somos altamente treinados em nossas escolas de formação/aperfeiçoamento entramos em ação. Até hoje temos 100% de êxito. Alguém mais na sociedade é capaz de realizar tal feito? Duvido!
c) O Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil também é PhD em desobstruir vias respiratórias de recém-nascidos por telefone, muitas e muitas vidas de recém nascidos já foram salvo por nossos Policiais. E não cobramos consultas pelo trabalho realizado.
d) Na nossa rotina de trabalho pegamos em nossas mãos um indefeso cãozinho perdido e a entregamos aquela família angustiada pela sua ausência, como também pegamos em nossas mãos bananas e mais bananas de dinamites que são usadas para o cometimento dos mais diversos crimes.
e) Monitoramos diversas câmeras nos mais distantes rincões do nosso Estado. Onde não existem “heróis”, como no famoso programa.
f) O policial/bombeiro militar e policial civil resolve brigas de casal, atende a chamada de dispare de alarme em estabelecimento bancário, atende a acidente de trânsito, sequestro, roubo, furto, assassinato, suicídio, assalto, estelionato, embriaguês ao volante, lesões corporais
Temos ainda o trabalho desenvolvido pelas nossas Unidades Especializadas, que não são poucos.
E por aí vão às ações que o Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil realiza, não apenas no seu dia de serviço, com também em seu dia de folga, por DEVER DE OFíCIO.
Salutar lembra que o Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil que atua na ponta não conta com inúmeros assessores para realizarem as atividades para que eles só assinem os papéis depois, ao contrário, o policial que atua na ponta da atividade inicia, da sequência e termina o serviço sozinho, ele e seu companheiro, caso o tenha. No sol, na chuva, no frio ou no calor, pois, no caso específico dos Policiais Militares, para a consecução do nosso serviço estabelecido na Constituição Federal somos proibidos de levar qualquer cidadão para algum local dentro dos nossos Batalhões para realizarmos qualquer procedimento. O que é um absurdo! As outras Polícias realizam seus procedimentos em seções dentro de suas organizações, mas sesquicentenária Policia Militar não pode.
Para o atendimento de ocorrências dependemos da nossa MOBILIDADE, porém mesmo em atendimento de ocorrências somos equiparados a motoristas comuns, pois, somos suscetíveis de receber uma NOTIFICAÇÃO DE TRÂNSITO. Será que alguém já ouviu falar em TEMPO/RESPOSTA no atendimento de ocorrência. Nossos inteligentes e profundos estudiosos do Congresso certamente que não. Quando precisamos atuar com rapidez e agilidade, nos dizem que precisamos estacionar nossas viaturas igualzinho ao turista americano que vai a feira para passar a manhã escolhendo um badulaque para dar de presente a sua amada, que o espera na cama do hotel. Caso contrário somos triturados pela opinião pública.
Enfim, vem o carnaval a quem o Estado recorre......não é ao BEM 10! NEM AOS SUPER AMIGOS, TÃO POUCO AOS HEROIS DO BBB....
Contudo a população catarinense não precisa ficar ficar preocupada, pois nós, Policiais/Bombeiros Militares e Policiais Civis trabalhamos com afinco, dedicação, amor, comprometimento, profissionalismo, responsabilidade, competência, honra e transparência no intuito de bem servi-la. Não que outras categorias não ajam assim na consecução de seus serviços.
Pois é desta mesma sociedade que fomos selecionados é nela que vivemos, que vivem nossos filhos, esposas, pais, irmãos, amigos e (des)governantes.
O que nós Policiais/Bombeiros Militares e Policiais Civis queremos é que nos remunerem com um SUBSÍDIO ADEQUADO AS COMPLEXIDADES DO NOSSO SERVIÇO. Entendo que é HERESIA dizer que um Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil deve perceber subsídio maior do que um Juiz, um Promotor de Justiça, um Deputado Estadual, um Procurador do Estado ou um Conselheiro do Tribunal de Contas. Também entendo que é HERESIA pagar a um Policial/Bombeiro Militar e Policial Civil subsídios menores do que os percebidos por um Juiz, um Promotor de Justiça, um Deputado Estadual, um Procurador do Estado, um Conselheiro do Tribunal de Contas, dado a COMPLEXIDADE DAS NOSSAS RESPONSABILIDADES FUNCIONAIS. Nosso trabalho é tão importante e necessário quanto os demais.
A título de colaborar com o Governo do Estado na solução para a questão salarial dos membros da Segurança Pública do nosso Estado, sugiro que se DIMINUAM OS REPASSES a Assembléia Legislativa, ao Poder Judiciário Estadual e ao Ministério Público Estadual, não que os membros desses Poderes/Órgão não façam jus a uma GRATIFICAÇÃO NATALINA SUBSTANCIAL, que no meu modesto ponto de vista é um verdadeiro soco desferido por um atleta de MMA na cara da população, mas é que POR HORA ESTA FALTANDO DINHEIRO em outras áreas IGUALMENTE IMPORTANTE. Nós Policiais/Bombeiros Militares e Policiais Civis não queremos gratificações natalinas gordas, queremos, sim, um SUBSÍDIO ADEQUADO A NOSSA REALIDADE FUNCIONAL.
Agradeço ao amigo Jornalista pelo espaço cedido.

Um tríplice e fraternal abraço.

Omar Correa Marotto
2º Tenente PM."

Bom Dia :)

O negócio é aproveitar o último dia de folga.  Pelo que soube, ontem não ocorreu nenhum problema no Navegay, mas não me arrependo de não ter ido, na verdade, estou muito feliz de ter feito essa escolha.  A praia estava perfeita!  Vou terminar de catalogar meus livros.  Como recebi muita visita (pessoas que amo), não consegui trabalhar muito nisso, cadastrei até agora, 110 livros.

Boa Noite :)

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Praia é tudo de bommm

Navegay 2012

Não sei, se o que estão falando sobre o suposto ataque armado do poder paralelo é verídico.  Mas, não tenho  menor interesse de pagar pra ver.  Vou trocar o Navegay por uma praia com a família :)

Bela frase :)

"Quero que o fato de ter uma vida sensata, não me roube o direito ao desatino".
(Lya Luft)

Boa Noite :)

Carnaval 2012 - Bloco Pernas de Pau

Foi uma delícia nossa passagem pela "Sapucaí" (rs).  Dezoito blocos (foi o número que me passaram) coloriram a Avenida João Sacavem hoje à tarde.  Nós participamos do Bloco Pernas de Pau, um bloco formado por pessoas maravilhosas, amigos queridos.  Super família, foi um show.  Nosso bloco além de ter só gente bonita (rsrsrs), teve a preocupação de levar no desfile, uma caixa para ser depositado todo o lixo produzido durante o percurso, principalmente latas de cerveja e refrigerante.  Arrisco afirmar que estava mais divertido que o Navegay.  O desfile de domingo (que até pouco tempo não existia) com certeza se tornará tradição :)



sábado, 18 de fevereiro de 2012

Tem muita gentee :)

Navegafolia 2012

Eu gosto tanto da vírgula, que normalmente uso em excesso rsrsrsrs

Mini Biblioteca

Estou cadastrando meus livros para organizá-los.  É muito legal rever livros que há tempos não via.  Alguns, eu nem lembrava que tinha lido :)

Puxa, que dó :(

Minha cunhada encontrou um yorkshire ontem.  Pediu que eu informasse no meu face para tentar encontrar o dono.  Como a internet não serve só para o mal, alguém leu e avisou uma moça que eu sabia do paradeiro do seu cachorrinho.  Ela acabou de sair daqui de casa.  Infelizmente não era o seu yorkshire.  Fiquei muito triste, pois queria ajudá-la.  O york que ela procura é de sua filha de 3 anos que está inconformada.  Ela ficou decepcionada.  Que dó...

Bom Dia :)


Sábado



sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

E eu acreditava que sabia muita coisa sobre o Pequeno Príncipe rsrs

"Os contos de fadas são assim. Uma manhã, a gente acorda e diz: 'Era só um conto de fadas... ' E a gente sorri de si mesma. Mas no fundo, não estamos sorrindo. Sabemos muito bem que os contos de fadas são a única verdade da vida." (Antoine de Saint-Exupéry)

Eu tenho um Chaves só pra mim :)


Carnaval Confepi 2012

Minha próxima leitura para descansar a mente dos livros de Direito

Inspirado em O Pequeno Príncipe – clássico de Antoine de Saint-Exupéry lançado em 1943 em plena Segunda Guerra Mundial – o livro O Retorno do Jovem Príncipe é uma obra de ficção que fala do retorno do nobre já na adolescência à Terra. Com a mesma visão humanista e espiritual sobre o mundo, seus habitantes e os valores básicos que os sustentam, o poeta argentino A. G. Roemmers retoma a sutileza do personagem eternizado por Exupéry.
Ao viajar sozinho no vazio da Patagônia, um homem maduro encontra um adolescente desacordado e o socorre. Quando o rapaz acorda, o homem percebe que não se trata de um jovem qualquer, mas de um famoso príncipe que cresceu e resolveu revisitar o planeta Terra.
Os dois viajantes embarcam num diálogo denso que aborda as grandes questões existenciais. Assim, a viagem de carro se transforma em uma autêntica trajetória espiritual, que abrange a transição da inocência à maturidade, do cotidiano ao transcendente e da tristeza à alegria.
Roemmers retoma no livro discussões éticas sobre a experiência humana e aborda temas ainda cruciais à humanidade, como guerras, crises econômicas, fome e consumismo. “Durante o percurso da viagem fictícia, o Jovem Príncipe pergunta se há muitos caminhos no planeta Terra e se não ocorre aos homens procurar no céu a orientação. Sempre há problemas e os caminhos para superá-los”, afirma o autor, também influenciado pelo personagem em sua infância.

O Retorno do Jovem Príncipe – A. G. Roemmers


Título Nacional: O Retorno do Jovem Príncipe
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 112 páginas
Editora: Fontanar
Tradutor: Paulo Afonso
Título Original: El regreso del joven Príncipe (Argentina)
Ano de Lançamento: 2000 (Argentina)
Número de Páginas: 200 páginas (Argentina)
Editora: Editorial Sudamericana (Argentina)
Sinopse: Este livro, inspirado no clássico de Saint-Exupéry, busca responder à pergunta: E se o Pequeno Príncipe viesse ao mundo nos dias de hoje? O narrador é um homem de meia-idade que, numa viagem de carro na Patagônia, encontra um jovem desacordado no meio do deserto e resolve ajudá-lo. Ao longo de três dias, os dois improváveis companheiros conversam sobre a origem dos problemas, a dificuldade de ser adulto, o poder da amizade, o segredo da felicidade e a importância do amor. Assim, o narrador descobre a verdadeira identidade do misterioso jovem e o quanto a sua mensagem universal e atemporal ainda tem a nos ensinar.

Bom Dia :)

Aula de Quinta - Profº Fernando Laélio