quarta-feira, 30 de maio de 2012

A cultura pela paz

José Francisco dos Santos

A guerra sempre foi uma constante na história da humanidade. Desde as disputas pelo fogo, no paleolítico, até os intermináveis conflitos contemporâneos motivados por interesses econômicos, posse de territórios ou divergências religiosas, a humanidade parece ter se construído à base de tacapes, espadas, lanças, mosquetes, canhões ou bomba atômica. A formação de um exército forte sempre esteve entre as principais preocupações dos governos em todas as épocas. Para a cultura antiga, a guerra funcionava para os indivíduos como hoje funcionam, por exemplo, os esportes, como ocasião de mostrar força, brilho, honra. Para o jovem grego da época homérica ou clássica, morrer em batalha era a honraria maior a que poderia aspirar. Isso fez de guerreiros geniais como Alexandre, Aníbal, Júlio César, Átila ou Napoleão algumas das figuras de maior destaque na história.
O século XX ficou marcado pelas duas grandes guerras e pela chamada “guerra fria”, que nos deixou no fio da navalha por várias décadas. O século XXI começou sob os auspícios da guerra contra o terror, que ainda se prolonga, além de conflitos intermináveis como o que divide árabes e israelenses.
Num cenário assim, falar em cultura da paz parece como querer tocar violino em baile funk. A ONU promoveu uma década dedicada à cultura da paz, de 2001 a 2010, buscando difundir ações de cunho educativo, que pudessem reverter essa aparente vocação belicosa que nos assombra. Como as ações no campo da educação levam um tempo considerável para mostrarem seus frutos, ainda teremos que esperar para avaliar melhor os efeitos dessa iniciativa.
Mas, se olharmos ao nosso redor, perceberemos o quanto carecemos ainda dessa cultura. O problema é que a guerra não é apenas um problema de política internacional. A cultura da guerra começa dentro de cada um de nós, a partir do momento em que optamos por resolver nossos conflitos, pequenos ou grandes, na base do confronto e da beligerância. As causas fundamentais da cultura da guerra continuam morando dentro de nós. Desde as figuras emblemáticas de Abel e Caim, que representam a humanidade em conflito, não parece que tenhamos evoluído de modo significativo na maneira de conviver com o que é diferente, com o que não obedece aos nossos padrões, com o que contraria nossos interesses. Isso começa na família, alarga-se com os colegas de escola e de trabalho, nas relações comerciais e em todos os âmbitos da vida social. Se não soubermos equalizar nossos conflitos mais simples e resolvê-los através do diálogo, não nos diferenciamos dos “senhores da guerra”, que promovem invasões e matanças em larga escala. A diferença é que não dispomos dos meios e do poder que eles têm.
Tenho visto a intolerância se exacerbar, apesar de alguns avanços aqui e ali no respeito aos direitos de todos. O bulling nas escolas e aquele que se manifesta no mundo virtual, as constantes brigas de trânsito e tantas outras manifestações da cultura da guerra não nos deixam muito otimistas quanto ao futuro.
A paz precisa começar dentro de nós, e daí se espalhar através dos nossos relacionamentos, das nossas atitudes. Ser pacífico não significa ser tolo ou subserviente. O homem mais importante do século XX promoveu a independência do seu país em relação a um poderoso império pregando e praticando a não-violência.

Fonte: http://www.municipiomais.com.br/site/

terça-feira, 22 de maio de 2012

O direito de ter e ser família

José Francisco dos Santos

No próximo dia 25 de maio comemora-se o Dia Nacional da Adoção. A data tem por finalidade chamar a atenção da sociedade para o grande número de crianças e adolescentes que estão privados da pertença a uma família, por terem sido abandonados ou retirados de suas famílias de origem, em virtude de violência ou negligência dos pais ou responsáveis.
Crescer em uma família é fundamental para a saúde física e emocional de qualquer ser humano. A família tem a finalidade de proteger o novo ser das ameaças que atentam contra sua integridade e prepará-lo para viver sua humanidade de forma sadia e produtiva. Fora do ambiente familiar é grande o risco de se perder no emaranhado de armadilhas que existem com a estrita finalidade de destruir os valores que prezamos.
Adotar uma criança sem lar é um gesto importante, e fomentá-lo é a principal finalidade deste “Dia Nacional”. Porém, a data nos faz ver também o reverso dessa situação. Se há quem busque a adoção por não ter filhos biológicos, há quem os tenha por natureza, mas talvez não os tenha “adotado” realmente. Muitas crianças vivem em suas casas, quiçá com muito conforto e comodidades, mas ressentem-se de não terem sido ainda realmente “adotadas” por seus pais. A paternidade e a maternidade requerem uma atitude contínua de atenção responsável, de carinho e cuidados, mas também de acompanhamento, correção, orientação.  Alguns casos são extremos e ensejam a intervenção do Estado para destituir o poder familiar dos pais e recolher as crianças em abrigos, até entregá-las a famílias substitutas. Mas a atenção não pode se focar apenas nesses casos extremos. Tenho acompanhado o trabalho hercúleo dos nossos conselheiros tutelares e a enormidade de ocorrências envolvendo crianças e adolescentes, ou por estarem em local inadequado em hora inadequada, pelo consumo de entorpecentes ou pelo envolvimento em casos de violência, como agressores ou vítimas. Recentemente ouvi acerca do caso em que um pai foi flagrado no automóvel, consumindo cachaça, crack e outras drogas com filhos menores de onze anos.  A cada vez mais precoce iniciação sexual e o uso de drogas e álcool já na infância também fazem parte da realidade estarrecedora desses nossos tempos ultramodernos.
Não há fórmulas prontas para se evitar todos esses males e, infelizmente, todos estamos vulneráveis a eles. Mas quando a família atua de forma positiva, já teremos um bom trecho do caminho percorrido. Tenho a impressão de que as crianças estão se desligando cedo demais dos laços afetivos e da autoridade da família. Sem estrutura física, psíquica e emocional suficiente, estão sendo expostas a todo tipo de situações, imagens e experiências que contaminam sua vida interior.
O espírito da adoção é exatamente o de assumir a responsabilidade de pais e mães em meio a esse caos, para que nossos filhos - não importa o modo como chegaram a nós – tenham uma chance se sobreviverem, serem felizes e levarem adiante, na formação de suas próprias famílias, a humanidade que sonhamos construir.

Fonte: www.municipiodiaadia.com.br

domingo, 20 de maio de 2012

Arghhh... Assim como o Garfield, detesto a segunda-feira :(


"Amar é uma decisão, não um sentimento. (...) o fruto dessa ação é o amor".


Eu estou me preparando... E você???

"A melhor maneira de nos prepararmos para o futuro é concentrar toda a imaginação e entusiasmo na execução perfeita do trabalho de hoje."
(Dale Carnegie)

Bom Dia :)


MMA


MMA é um dos esportes de maior sucesso na atualidade e tem como sua maior marca o UFC. Também conhecida como Vale-Tudo, a luta na verdade não vale-tudo, pois existem regras que visam proteger a integridade dos atletas. Por exemplo:

ü      Não pode chutar o adversário no chão em partes vitais, como a cabeça ou pisões.
ü      Não pode dar joelhadas com o adversário no chão ou ajoelhado.
ü      Não pode dar golpes na nuca, de pé ou no chão
ü      Não pode golpear os genitais
ü      Não pode colocar o dedo nos olhos
ü      Respeito absoluto as intervenções do árbitro

Além dessas regras, os árbitros são altamente capacitados para interromper a luta no primeiro sinal de rendição do atleta ou incapacidade técnica de continuar na luta, mesmo quando o próprio atleta pense o contrário. Vale lembrar que o árbitro está autorizado e tem o poder de interromper a luta mesmo sem a rendição do atleta, isso garante um julgamento criterioso e imparcial na luta. Na minha opinião esse é a maior diferença do MMA sob o UFC, pois a participação precisa dos árbitros é crucial, não apenas nas decisões dos combates, mas principalmente na integridade do atleta.

O grande sucesso do MMA sob a marca UFC se deve a versatilidade da modalidade. Diferente de outras modalidades de lutas com inúmeras e cansativas interrupções, o MMA apresenta um leque de golpes, onde a possível queda do atleta representa apenas o começo de uma luta, e não necessariamente o seu fim. O MMA permite que o atleta faça uso de todas as suas habilidades, pernas, braços, cotovelos, joelhos, tornando a variedade de golpes um espetáculo, fazendo a luta dinâmica e imprevisível a todo momento.

Jiu-Jítsu deu à modalidade a técnica que faltava no chão, fazendo com que a luta se mantenha em ritmo acelerado e nisso o Brasil é Mestre, pois não apenas revelou a arte, como detém os maiores lutadores da modalidade.

Atualmente o UFC despertou o interesse da mídia e o público brasileiro tem feito sua parte para difundir o MMA no Brasil, afinal, somos (ou já fomos) campeões mundiais da modalidade em várias categorias, a exemplo de Anderson Silva, José Aldo, Lyoto Machida, Rodrigo Minotauro, Maurício Shogun, Júnior Cigano, dentre outros brasileiros que são referências mundiais da modalidade e prometem um futuro espetacular.

Me admira muito o profissionalismo que existe entre os atletas, respeito e consideração, contrastando com a imagem, muitas vezes chocantes de golpes entre os lutadores. O que vemos no octógono não é uma briga de rua legalizada, explorando a violência e o ódio, mas uma luta baseada em técnicas e respeito ao adversário. Por isso, em minha opinião o MMA pode ser um novo caminho para a valorização das artes marciais, e meio de levar ainda mais a imagem positiva do Brasil pelo mundo, desde que haja respeito e esportividade.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Reunião de pais hoje no CONFEPI

Cada criança deixou um recado para os pais no mural do Colégio.  O Gui deixou o recado aí da foto que diz: "Se a professora reclamar, não fique brava porque eu TE AMO demais".  Dá pra ficar brava com um recado desses???? rsrsrsrs  Nem foi preciso, as notas estão excelentes e a professora foi só elogios :)

Poder


Bom Dia :)


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Parabéns Matheus :) 14 anos - Agradeço a Deus todos os dias por ter vocês :) Amo d+


Presente do Matheus :) lindoooo

Surpresa do Gui na porta da geladeira :)

Lindoooooooooooooo :) :) :)

Trago essa rosa... para lhe dar... meu amorrrrrrrrr

Homenagem Dia das mães

Carlos Drummond de Andrade

(Para minha sogra - in memoriam)

10/05/2012 - Visita à Câmara de Vereadores de Navegantes com o Profº Laélio (Oficina Jurídica)