Circo (sempre) é alegria...
Fechamos nossas férias com chave de ouro. Fomos ao circo. E que maravilha de circo. O apresentador iniciou o espetáculo fazendo
uma espécie de oração e pedindo a proteção de Nossa Senhora Aparecida, suas
palavras foram de arrepiar. Na entrada,
havia uma imagem enorme da Nossa Senhora, o que me fez sentir uma leve brisa de paz. Fiquei impressionada com a organização e a
limpeza que encontrei no local. Havia
até arvorezinhas de natal decorando as mesas da pracinha de alimentação. As pessoas que compunham o espetáculo eram
todas muito bonitas e simpáticas. Tanto
os homens, como as mulheres e as crianças.
Me encantei com os assistentes.
Eles sorriam o tempo todo e batiam palmas como se estivessem assistindo
ao espetáculo pela primeira vez. Você
deve estar se perguntando se eu fui ao circo para ver o show ou para reparar
nas pessoas. Respondo antecipadamente
sua indagação: fui para fazer as duas coisas (como de costume). Em todo lugar
que vou, seja show, supermercado, salão de beleza ou qualquer outro lugar do
cotidiano, gosto de analisar as pessoas (isso é uma ótima terapia para não se
irritar em filas), gosto de tentar perceber pelas suas ações e expressões se
determinada pessoa aparenta estar feliz exercendo determinada função. Se você fizer isso, vai concluir coisas
maravilhosas e terríveis também (muito cuidado, pois isso vicia rsrs). Voltemos ao foco do artigo. Os assistentes que hoje foram alvo da minha
análise, com toda certeza, estão muito felizes na função que exercem. Isso é muito prazeroso de constatar. A magia do circo é algo magnânimo, que sem
demagogia, não pode morrer jamais. Ver o
sorriso no rosto das crianças é imensurável.
E nós, adultos... que coisa gostosa... por 2 horas voltamos a ser
crianças, e conseguimos isso sem e-mail, youtube, facebook, msn ou qualquer acesso
à internet. Rimos de piadas sem
maldades, humor pastelão, coisa que só se acha em espetáculo circense. Os palhaços... ah, os palhaços como sempre,
foram o show a parte. Foram
excepcionais. A cumplicidade que existe
na família circense é invejável. E
sinceramente, posso ser ingênua ao escrever isso, mas acredito cegamente que
aquelas pessoas fazem tudo aquilo por amor, e não exclusivamente por dinheiro
(até porque poderiam fazer mil e uma
outras coisas com ganho talvez maior). Quando
fui comprar refrigerante, passei por vários artistas, e todos sem exceção me
olharam nos olhos e sorriram. Me senti
muito bem atendida. Entre várias
atrações, o globo da morte foi a sensação e a última apresentação da noite. O apresentador pediu com muita humildade e
alegria que todos os presentes divulgassem o circo, dando a devida importância para
o marketing. E sem a menor dúvida, o
boca a boca ainda é a estratégia que mais funciona. O
espetáculo foi encerrado às 23:30 hrs com as seguintes palavras do apresentador:
“muito obrigado por todas as famílias que vieram nos prestigiar, que Nossa
Senhora cubra todas essas famílias com seu Manto Sagrado, porque essa família
aqui, acredita em Deus”.
Enfim, queria muito compartilhar essa delícia de experiência com
todos vocês. E a pedido do apresentador,
recomendo a diversão. O circo está
montado na Av. Prefeito José Juvenal Mafra, no início da rua do Batalhão da
Polícia Militar.
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